sábado, 5 de novembro de 2011

Educação e saúde mostram expansão no país

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado hoje (5) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), revela expansão de 2,6% na área de educação em 2009, em relação a 2008, entre os 5.565 municípios brasileiros. Esse crescimento se deve, principalmente, às melhores notas da edição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2009.

"Em 2009, os municípios brasileiros alcançaram a média estipulada pelo Ministério da Educação para 2011”, disse à Agência Brasil o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Guilherme Mercês. Pela primeira vez, os municípios de Dolcinópolis e Oscar Bressane, ambos situados em São Paulo, obtiveram a nota máxima nessa variável. O pior resultado ficou com Piraí do Norte (BA). No ranking dos 100 melhores municípios brasileiros em educação, 98% são paulistas.

Mercês lembrou, contudo, que em comparação aos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil ainda permanece em posição desfavorável no campo da educação. Ele indicou a necessidade de mais ações governamentais nessa área. “Se até a década de 2000, a discussão era colocar as crianças na escola, hoje o grande desafio é a qualidade da educação fornecida às crianças brasileiras”.

Em termos de saúde, o aumento apurado pelo IFDM para o Brasil atingiu 0,9% em 2009, concedendo a essa vertente a posição de alto desenvolvimento. Guilherme Mercês chamou a atenção para o fato de que o índice mede a atenção básica de saúde, que é de competência constitucional dos municípios.

"Não está medindo aí o atendimento de alta complexidade, por exemplo. Na saúde, a gente percebe que a evolução anda em ritmo mais lento, principalmente nas cidades menos favorecidas. A gente está falando de saúde básica: atendimento a gestantes e crianças, por exemplo”.

Os municípios gaúchos mantiveram pelo quinto ano consecutivo a liderança no IFDM Saúde. Entre os 500 melhores municípios do país nessa vertente, 165 estão no Rio Grande do Sul, com destaque também para o Paraná (118 cidades) e São Paulo (95).

Três cidades atingiram a nota máxima no ranking de saúde: Lobato e Rancho Alegre d’Oeste, ambos no Paraná, e Santo Antonio do Palma (RS). O menor índice ficou com o município de Nhamunda (AM). O IFDM Saúde, que destaca o aumento do número de cidades de alto desenvolvimento no setor, subiu de 17,2% em 2000 para 50,1% em 2009.

O estudo da Firjan mostra ainda que todos os estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, incluindo o Distrito Federal, alcançaram alto grau de desenvolvimento na área de saúde. O ranking por estados foi liderado pelo Paraná, seguido de São Paulo e do Rio Grande do Sul.

Edição: Graça Adjuto

Entrevista coletiva da presidenta Dilma Rousseff em Cannes

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Presidenta Dilma comenta estado de saúde de Lula

Ela concedeu entrevista coletiva após visitar o ex-presidente no hospital Sírio-Libanês em São Paulo e disse que ele está otimista e "com um maravilhoso humor"

Confiança de consumidores brasileiros é a que mais cresce entre 56 países

Confiança de consumidores brasileiros é a que mais cresce, diz pesquisa
Agência Brasil
Da BBC Brasil

A confiança do consumidor brasileiro foi a que mais cresceu no último trimestre entre 56 países pesquisados pela empresa global de análises Nielsen.

Segundo o estudo, a confiança dos consumidores brasileiros subiu 16 pontos entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano, de 96 para 112 pontos (um índice acima de cem indica otimismo).

A confiança dos brasileiros fica atrás somente da de indianos (121 pontos), sauditas (120) e indonésios (114) e está no mesmo nível que a dos filipinos (112).

O levantamento, porém, indicou uma piora na confiança global com a economia, com uma queda de um ponto no índice global, que ficou em 88 pontos.

A França, com um índice de 56 pontos, foi o país que registrou a maior queda na confiança entre os segundo e o terceiro trimestre, com perda de 13 pontos.

Hungria (37 pontos), Portugal (40), Romênia (49), Coreia do Sul (49), Croácia (49) e Grécia (51) são os países com menor índice de confiança, segundo a pesquisa.

O aumento da confiança do consumidor brasileiro ajudou também a impulsionar o índice de confiança nos países da América Latina, que subiu de 91 pontos, no segundo trimestre, para 97.

Apesar disso, o índice de confiança entre os consumidores latino-americanos ainda está dois pontos abaixo do registrado no último trimestre do ano passado.

A pesquisa da Nielsen indicou ainda que 47% dos consumidores latino-americanos consideram que suas perspectivas de emprego para os próximos 12 meses são boas ou excelentes.

Entre os brasileiros, a proporção dos que consideram as perspectivas de trabalho boas ou excelentes aumentou de 61% para 70% entre o segundo e o terceiro trimestre.

O otimismo dos brasileiros com o mercado de trabalho fica atrás somente do otimismo dos indianos e dos tailandeses.

A pesquisa também indicou um aumento de 65% para 78% na proporção de brasileiros que consideram boas ou excelentes as perspectivas para suas finanças pessoais no próximo ano.

Café com a presidenta 31/10

Acesso à Informação e Comissão da Verdade se completam na consolidação da democracia

A presidenta Dilma Rousseff comenta a Lei de Acesso à Informação e que cria a Comissão da Verdade, aprovadas pelo Congresso Nacional. Para ela, as leis tornarão o Estado brasileiro mais transparente, garantindo ao cidadão o direito à informação pública e à história do país.