quarta-feira, 20 de julho de 2011

Prévia da inflação é a menor desde agosto de 2010

Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) diminuiu para 0,10% em julho, ante a taxa de 0,23% registrada em junho. O indicador serve como prévia da inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com o resultado divulgado hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 acumula no ano alta de 4,20%, acima dos 3,26% referentes a igual período de 2010. Em julho do ano passado, o índice registrou deflação de 0,09%.

Segundo o IBGE, a taxa de julho do IPCA-15 é a menor desde agosto do ano passado (-0,05%). A maior contribuição para o resultado veio dos alimentos, cujos preços tiveram deflação de 0,39%, depois de uma alta de 0,11% no mês anterior. Entre os itens que ficaram mais baratos estão a cenoura (-11,96%), o tomate (-5,18%), as frutas (-5,16%), as hortaliças (-4,99%), a batata-inglesa (-4,13%), o frango (-3,37%), as carnes (-1,50%) e o arroz (-1,29%).

Isoladamente, a gasolina foi o item que teve o maior impacto negativo no mês, mesmo assim, a queda de 1,49% foi menos intensa em relação à de junho (–3,43%). No comunicado, o IBGE explica que o resultado é “consequência da reversão do comportamento de preços do etanol, que veio com alta de 1,79% em julho, após a forte queda de 16,53% do mês anterior”.

Aumentaram menos as despesas com habitação (de 0,72%, em junho, para 0,28%, em julho), os artigos de vestuário (de 1,28% para 0,15%) e os remédios (de 0,53% para 0,15%).

Edição: Juliana Andrade

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Café com a presidenta

O programa Café com a Presidenta desta segunda-feira (18/7) abordou dois eventos realizados, no último fim de semana, no estado do Rio. Na entrevista, a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da realização dos Jogos Mundiais Militares Rio 2011, aberto por ela no estádio João Havelange, e o início do processo de produção de cinco submarinos, um projeto em parceria com a França, que coloca o Brasil num pequeno grupo de países “que tem conhecimento e tecnologia para construir submarinos”.

“Além de ser o maior evento esportivo militar, é o terceiro maior evento esportivo do mundo, depois das Olimpíadas e da Copa. Por isso é, sim, uma preparação para a Copa e para as Olimpíadas, que vão se realizar no Brasil”, afirmou a presidenta.

E prosseguiu: “Os Jogos Mundiais Militares estão reunindo nesta semana, no Rio de Janeiro, mais de seis mil atletas, vindos de 113 países. Por isso, construímos e reformamos centros esportivos onde vão ocorrer provas de 20 modalidades, como o atletismo, o judô, a natação, o vôlei, por exemplo. Montamos uma estrutura de primeira qualidade, tudo para garantir as melhores condições para os atletas e para receber bem os turistas que vão acompanhar as competições. Temos certeza de que eles vão levar do Brasil a lembrança de um povo que sabe acolher com alegria e de um país que investe e acredita no esporte. E o lema que encontramos para os Jogos deste ano é muito representativo desse espírito do brasileiro: são os Jogos da Paz.”

A presidenta contou também que, para assegurar a realização do evento esportivo, foi necessário “um esforço que exigiu a união de forças civis e militares, que trabalharam juntas para erguer os centros esportivos e três vilas, com apartamentos, onde ficarão os atletas. Só na construção dessas vilas geramos mais de sete mil empregos diretos. Ao todo, estamos gerando, em todas essas obras, mais de 25 mil empregos”.

Em seguida, o apresentador do programa, Luciano Seixas, abordou a construção de cinco submarinos na Nuclep, em Itaguaí (RJ), em parceria com a França. Ele quis saber sobre a vantagem que o Brasil terá a partir desse empreendimento. “Olha, Luciano, tem várias vantagens. A primeira é que o Brasil passa a fazer parte do pequeno grupo de países que têm conhecimento e tecnologia para construir submarinos. A capacidade de produzir submarinos é fator estratégico, tanto para a defesa do país quanto para o crescimento econômico”, disse.

Ouça abaixo a íntegra da entrevista ao programa Café com a Presidenta