sábado, 16 de outubro de 2010

Ex-aluna conta que Monica Serra já fez um aborto

Coreógrafa publicou relato na Internet afirmando que mulher de candidato falava da experiência traumática na sala de aula

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MST convoca militantes para campanha de Dilma

O Movimento dos Sem-Terra (MST) decidiu assumir sua simpatia ao atual governo e entrar na campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Em nota, o movimento conclama a militância para "se engajar nessa luta, que é importantíssima para a classe trabalhadora". Com o título Vamos eleger Dilma Rousseff presidenta do Brasil, o comunicado - assinado também pela Via Campesina e por outros 13 movimentos sociais - diz que é preciso "derrotar a candidatura Serra, que representa as forças direitistas e fascistas do país".
Crítico do governo Lula, apesar de ter suas bases abastecidas com recursos federais, o movimento decidiu sair dos bastidores da disputa eleitoral depois de avaliar a possibilidade de derrota da candidata petista. A cúpula do MST vinha negociando com outros movimentos a forma de exteriorizar o apoio sem o risco de piorar o quadro eleitoral.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mercadante mobiliza interior paulista para votar em Dilma

O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), candidato derrotado no primeiro turno das eleições ao governo de São Paulo por Geraldo Alckmin (PSDB), esteve em Campinas, Hortolândia e Sumaré, no interior paulista, na tarde desta quinta-feira (14), para agradecer a votação no primeiro turno e mobilizar a militância para garantir a vitória de Dilma Rousseff nas urnas no segundo turno. Segundo ele, os eleitos, os reeleitos e os não eleitos têm que "amassar barro". Conforme ele, no dia "31 de outubro será o Bomdilma".
"Metade do eleitorado não votou em Alckmin em São Paulo e 60% não votaram em Serra", comentou ele em Campinas após uma reunião com o prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), que apoia a coligação petista. Mercadante acrescentou que está muito concentrado na campanha para eleger Dilma e que faltou muito pouco para um segundo turno em São Paulo.
Em sua avaliação, a votação é um reflexo da força da militância e o esforço das forças políticas. Mercadante foi o candidato mais votado em Sumaré alcançando 49% dos votos e Alckmin com 37%. Já para a presidência da República, os eleitores da cidade preferiram Dilma, com 48% dos votos, a Serra, que obteve 27%. Em Hortolândia, Mercadante ficou com 57% e Alckmin com 29%; Dilma teve 54%, Marina 23% e Serra, 20%. Em Campinas, Alckmin ficou na frente com 45% e Mercadante com 39%; Dilma obteve 37% dos votos e Serra, 35%.
O senador avalia que o tom da campanha adotada pelo PSDB tomou um rumo de perda de credibilidade. Ao introduzir temas polêmicos no debate, perderam o foco das discussões pertinentes durante o horário eleitoral e nos debates politicos. Questionado sobre o aborto, Mercadante foi enfático. "Esse debate (aborto) mostra o desespero de quem não tem o que apresentar para o País. Deveria ser discutido e tratados outros temas, muito menos o aborto nos palanques".
Segundo Mercadante, esse discurso é retrógrado e não mostra uma campanha propositiva. "O povo vai escolher entre dois projetos para o Brasil: o modelo do PSDB, que teve o governo FHC e o Serra como seu ministro e o nosso, do governo Lula, que teve a Dilma ministra".
"Entendo que ela mudou de partido e de convicção, mas o lado dela é o nosso, ela sabe disso", disse sobre a senadora Marina Silva (PV) quanto à posição da ex-militante do PT sobre a eleição de Dilma. Mercadante disse que a convivência com Marina dura 30 anos, mesma idade do partido, sendo 16 anos deles no parlamento do Senado e sete anos quando Marina atuava no Ministério do Meio Ambiente. "Quando ela apresentava um projeto, o DEM e o PSDB sempre atrapalhavam. Nós que apoiamos, seja o de reserva florestal, código florestal, CTMBio, Instituto Chico Mendes, nós estávamos lá. Por isso, acho que o coração dela também bate do lado esquerdo do peito como o nosso".

O deputado eleito Gabriel Chalita fala sobre a onda de boatos e mentiras contra o PT e Dilma

Artistas e intelectuais organizam manifesto pró-Dilma

Texto assinado por Leonardo Boff e Chico Buarque convoca artistas 'a somarem forças para garantir os avanços' do governo Lula

 

Em apoio a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, um grupo de artistas e intelectuais liderados por Leonardo Boff, Chico Buarque, Emir Sader e Eric Nepumuceno está articulando adesões a um manifesto de apoio político à petista.
O documento será entregue à candidata na próxima segunda-feira (18), em um ato político organizado pelo grupo no Teatro Oi Casagrande, no Leblon, zona sul da capital fluminense, às 20h.
De acordo com o filósofo e teólogo Leonardo Boff, o manifesto foi organizado pelo jornalista e escritor Eric Nepomuceno e pelo cantor e compositor Chico Buarque. "A ideia foi do Eric e do Chico para contrabalançar muitas difamações e mentiras que estão sendo divulgadas na internet, e eles têm todo meu apoio e o do Frei Betto também, que escreveu um artigo sobre a Dilma. Eles cresceram juntos e ele fala muito bem sobre ela", disse Boff, que informou também que o arquiteto Oscar Niemeyer faz parte dos signatários.
Ainda segundo Boff, as críticas contra Dilma envolvendo a questão do aborto "é um discurso para desviar das gandes questões". "O PSDB não tem liderança nem carisma, não tem projeto nenhum para oferecer", falou em defesa da petista. "Eles descobriram esse viés para distrair da verdadeira discussão, é uma questão de falsa política", concluiu.
Leia a íntegra do documento:

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dilma: crianças precisam de mais proteção e educação


11.10.2010
Ao falar sobre o Dia da Criança, a candidata Dilma Rousseff defendeu a necessidade de dar mais proteção e oportunidades para as crianças brasileiras. Ela voltou a enfatizar a meta de construir 6 mil creches e pré-escolas no Brasil, caso seja eleita. Dilma disse ainda que a proteção das crianças passa pela melhoria na educação.
“Amanhã é o dia 12 de outubro, Dia da Criança. Nesse dia, nós temos que assumir claramente mais uma compromisso fundamental com as crianças deste país. O futuro do nosso país depende desse apoio, dessa proteção e, ao mesmo tempo, dessa garantia de oportunidades, para que elas se tornem adultas", afirmou Dilma.
Hoje à noite, ela participou de um comício em Ceilândia, uma das cidades satélites de Brasília, com uma população de 600 mil habitantes, predominantemente de origem nordestina.
"Assumimos aqui o compromisso de desenvolver Ceilândia e transformá-la em um dos melhores lugares para se viver. Não é possível que aqui não tenha UPAS [unidades de atendimento de saúde], não tenha creches suficientes, não tenha escolas técnicas suficientes para formar a todos", ressaltou.
Dilma convocou os eleitores e as eleitoras para ficarem atentos até o segundo turno das eleições. “Faltam poucos dias para a eleição e, nesses 20 dias, cada um de nós vai ser um guerreiro e uma guerreira. Cada um de nós vai para as ruas", lembrou.
Não voltar ao passado
No comício, que contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma fez duros ataques ao seu adversário José Serra, a quem classificou de “volta ao passado”. “Nós achamos que para ter qualidade na educação, o professor tem que ser bem pago. Eles [aliados de Serra], não."
A candidata ainda enumerou feitos do governo Lula que, segundo ela, eram considerados “impossíveis”, pela oposição. “Eles [os adversários] dizem que tudo é impossível. Eles diziam que a gente não ia conseguir pagar o FMI [Fundo Monetário Internacional] e nós pagamos. Hoje, somos capazes de emprestar para o FMI", disse.
Segundo ela, "daqui para frente, o tamanho desse Brasil é aquele que nós queremos para ele. Não queremos mais um país pequeno. Este país que ergueu a cabeça e hoje é repeitado no mundo porque seus 190 milhões de brasileiros sabem que é possível realizar os seus sonhos aqui”.
Mais preparada
O presidente Lula disse que conhce bem tanto Dilma, como o candidato tucano José Serra. "Tenho certeza que ela é muito mais competente, está muito mais preparada", discursou. "A Dilma não tem os vícios que muitos candidatos já têm. Ela têm um vício que eu gosto, que é trabalhar 16 horas, 18 horas por dia. Os defeitos que alguns acham que a Dilma têm, na minha opinião, são as virtudes pelas quais eu e você escolhemos a Dilma."

Melhores momentos do debate na Band

Lula vai ao primeiro comício de Dilma no 2º turno

JOÃO DOMINGOS - Agência Estado
No primeiro comício do segundo turno com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizado hoje à noite, a petista Dilma Rousseff procurou demonstrar a força da família, num momento em que a campanha vive uma guinada religiosa e conservadora por causa da discussão em torno do aborto.
Tanto o presidente Lula quanto o candidato a governador do Distrito Federal pelo PT, Agnelo Queiroz, subiram ao palanque acompanhados de suas esposas, respectivamente Marisa Letícia e Ilza Maria. Isso foi seguidamente propagandeado pelo apresentador do comício, realizado em Ceilândia, a mais populosa cidade-satélite de Brasília, com 600 mil habitantes.
Dilma procurou passar às cerca de 3 mil pessoas que compareceram ao comício (segundo a PM) a imagem de que está com muita força junto ao presidente Lula. Ela reuniu no palanque cinco ministros do atual governo, se bem que todos com pouco traquejo político e nenhuma eleição no currículo.
Estavam lá Carlos Eduardo Gabas (Previdência), Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência), Celso Amorim (Relações Exteriores), Nilceia Freire (Secretaria das Mulheres) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), além do ex-ministro Ciro Gomes, hoje um dos coordenadores da campanha. Também apareceu o candidato a vice de Dilma, Michel Temer (PMDB).
O nome do deputado distrital eleito Agaciel Maia (PTC) chegou a ser anunciado como um dos que deveriam ocupar o palanque de Dilma. Mas ele não apareceu. Ex-diretor do Senado, Agaciel foi um dos responsáveis pela assinatura de atos secretos nomeando parentes e apaniguados de senadores para funções de confiança no Legislativo.
Dilma não se esqueceu de invocar Deus no seu discurso, mantendo o debate dentro da onda religiosa. "Se Deus quiser, vamos ganhar essa eleição". Ela repetiu a frase mais uma vez. E atacou José Serra (PSDB). "Meu adversário faz uma campanha baseada no ódio, na boataria. Não faz disputa justa, leal e verdadeira nem olha nos olhos. Só fala por trás".
A petista disse que o DEM, de Índio da Costa, vice de Serra, tentou acabar com o ProUni e com o Bolsa-Família, até mesmo com ação no Supremo Tribunal Federal (STF). "Eles têm uma visão de um Brasil para poucos. Nós queremos um Brasil de 190 milhões de brasileiros".
Ela afirmou que é preciso comparar os projetos dela e de Serra. Um projeto - de Serra - que se propõe a fazer o Brasil "a andar para trás, como caranguejos", e o dela que, a seu ver, vai fazer com que os quase 200 milhões de brasileiros continuem a melhorar de vida. Disse ainda que o primeiro turno mostrou que 67% dos eleitores apoiaram uma mulher para ser presidente (a soma dos seus e dos votos de Marina Silva, do PV).
Lula, que continua a chamar mais a atenção dos eleitores do que a candidata petista - e ouviu o "olê, olê, Lula, Lula", tema da campanha presidencial de 1989 -, buscou levantar os ânimos de Dilma, que tinha a expectativa de vencer no primeiro turno e não conseguiu. Lula pediu aos presentes que gritassem o nome dela. Afirmou que nos seus oito anos de mandato recuperou a autoestima do povo brasileiro. Falou que Dilma Rousseff não permitirá que o Brasil volte a ser dependente do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Lula disse ainda que escolheu Dilma para ser candidata do PT porque ela não tinha o vício de outros que se apresentavam como candidatos só porque tinham tido algum cargo eletivo. "Preferi ela, que tinha o vício do trabalho, de trabalhar 14 horas por dia." Ele pediu ainda que ninguém fique de salto alto, porque é preciso transformar a eleição numa profissão de fé, com trabalho ininterrupto.