sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Lula fecha governo com 80% de aprovação e bate novo recorde, diz CNI/Ibope

Pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta quinta-feira (16), em Brasília, mostra que o governo Lula encerra seu mandato com recorde de avaliação positiva: 80%. Na avaliação anterior, o percentual era de 77%.

A aprovação pessoal do presidente também apresentou recorde histórico, com 87% de aprovação – o maior desde 2003. Na pesquisa anterior, a avaliação pessoal positiva de Lula chegou a 85%.
“Quando você olha a série histórica [dos dois mandatos do presidente Lula], vê-se que em 2005, houve um grande queda na avaliação do governo, enquanto no segundo mandato, os dados positivos da economia justificam que a população o avalie melhor que no primeiro”, observou o gerente executivo de Pesquisa CNI/Ibope, Renato da Fonseca.
Segundo a CNI/ Ibope, a avaliação positiva do presidente cresceu em todas as regiões do país: no Nordeste (de 92% para 95%), no Norte e Centro-Oeste (de 88% para 90%), Sudeste (de 81% para 85%) e Sul (de 78% para 80%).
Com relação à aprovação do governo, o Nordeste continua sendo a região com melhor avaliação: 86% da população considera o governo do petista como “bom” ou “ótimo”; seguido das regiões Norte e Centro-Oeste (81%); Sudeste (78%) e Sul (75%).

O índice de confiança na figura do presidente também teve elevação: de 81% contra 76% na pesquisa anterior de setembro, quando houve queda com relação a de junho, quando estava em 81%.
Das nove áreas de atuação do governo avaliadas, sete obtiveram avaliação positiva, com destaque para o setor de combate à pobreza, setor mais bem avaliado com 71% de aprovação (o índice anterior era de anterior 66%) e combate ao desemprego, com 66% (o índice anterior era de 64%).
O destaque negativo ficou para as áreas de saúde, com 54% de desaprovação (o percentual anterior era de 57%) e impostos, com 51% de avaliação negativa (manteve o mesmo índice da pesquisa anterior).
Quando questionados sobre os temas mais lembrados no que se refere às ações do governo Lula, os entrevistados indicaram, espontaneamente, as ações das Forças Armadas no Rio de Janeiro no combate ao tráfico de drogas (com 32% das citações). Na sequência, foram lembrados os anúncios da formação do novo governo e os problemas com a aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
A pesquisa de opinião foi realizada com 2002 eleitores de 140 municípios brasileiros, entre os dias 4 e 7 de dezembro. Tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.


Do Site UOL

Dilma Rousseff é diplomada em cerimônia no TSE

O diploma é um documento da Justiça Eleitoral, que comprova que ela foi eleita com a maioria dos votos e está apta a assumir o cargo de presidente.

 A presidente eleita Dilma Rousseff foi diplomada nesta sexta-feira numa cerimônia no Tribunal Superior Eleitoral. Ela se comprometeu a defender o crescimento da economia e a liberdade de expressão.
Um dia mais que especial. Dilma Rousseff ficou na Residência Oficial do Torto, cercada de parentes e amigos. À tardezinha, saiu para o compromisso oficial.
Dentro e fora do prédio, muita gente já aguardava Dilma Rousseff no Tribunal Superior Eleitoral. Entre governadores, ministros e velhos amigos, 250 convidados para a cerimônia de diplomação.
O diploma é um documento da Justiça Eleitoral, que comprova que Dilma foi eleita com 55.752.529 votos e está apta a assumir o cargo de presidente da República.
Plenário pequeno: privilégio de poucos assistir à cerimônia, que começou com o Hino Nacional. Dilma escolheu um tailleur azul e vermelho para o momento solene em que entrou oficialmente para a história como a primeira mulher eleita presidente.
“Procedo a entrega do diploma à primeira presidenta da República do Brasil eleita, Dilma Rousseff”, disse o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski. O diploma foi entregue pelo presidente do TSE.
O vice presidente eleito, Michel Temer, foi diplomado em seguida. Dilma fez um discurso rápido e falou da emoção ao lembrar sua trajetória política. Elogiou o presidente Lula e prometeu honrar as mulheres, cuidar dos frágeis e governar para todos.
“Cuidarei da estabilidade econômica e do investimento, tão necessários ao crescimento. Defenderei a liberdade de expressão, de liberdade e culto, mas reafirmo que nenhuma estratégia econômica é. Se não refletir na vida de cada trabalhador, de cada empresário, cada família, de todas as regiões do nosso país”, disse a presidente eleita.
Em seguida, Dilma recebeu cumprimentos de autoridades, de amigos, da mãe e da filha.


Do site de notícias JORNAL FLORIPA

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Churrasco de confraternização

             Aconteceu neste domingo, dia 12 de dezembro, o churrasco de confratenização do partido dos trabalhadores de Campo Limpo Pta. O tempo colaborou muito para o sucesso do evento, mas o principal foi a participação dos militantes e simpatizantes do partido. O evento foi marcado pela alegria e descontração de todos. Segue um link com algumas fotos do evento, se alguém tiver mais fotos mande par nosso email :
ptcampolimpopta@gmail.com

 Clique na imagem para ver mais fotos do evento

domingo, 12 de dezembro de 2010



No dia 17 de dezembro às 19hrs  
no Auditório Santo Dias - Espaço Cidadania, será nosso
encerramento festivo do nosso ultimo SARAU
do ano, onde contaremos com a Participação Especial
da nossa grande amiga e espetacular
cantora DANDARA e BANDA

domingo, 21 de novembro de 2010

Confraternização

Depois de todo um ano de muito trabalho mereçemos um pouco de descanso companheiros. O maior objetivo político deste ano foi eleger a companheira Dilma para a presidência, e conseguimos graças aos esforços de toda a base. Agora chegou a vez de comemorar!

sábado, 13 de novembro de 2010

Passada as eleições...

Após a eleição da companheira Dilma Roussef para o cargo de presidente da República, nossos olhos se voltam para nossa cidade, Campo Limpo Pta. Devemos nos lembrar que as próximas eleições serão para prefeito e vereadores, e, portanto, devemos começar nosso trabalho visando à conscientização da população quanto à necessidade de mudar-mos o cenário político de nossa cidade. Já há muitos anos que Campo Limpo está nas mãos dos mesmos políticos, anos estes em que vemos que a cidade pouco ou nada se desenvolveu. Ainda sofremos com problemas primários, tais como: falta de saneamento básico, problemas de iluminação pública, nosso sistema de transporte há anos está nas mãos da Rápido Luxo por conta da construção de um terminal de ônibus que mal( muito mal,diga-se de passagem)abriga seus clientes, um hospital que ainda não funciona e outro que mal funciona, descaso com a segurança pública. Por falar em segurança pública, nos últimos dias temos a tristeza de ver nos jornais matérias que colocam a cidade como uma das mais violentas da região, com notícias de crimes, assassinatos, roubos a escolas e igrejas, etc...
Até quando seremos passivos com estas situações? Está na hora da mudança ocorrer, e você filiado, simpatizante ou simplesmente, cidadão que também deseja uma cidade de Campo Limpo Pta melhor, tem papel fundamental nessa luta por mudanças!
Então, arregacemos as mangas e comecemos o debate com a população, é no convencimento, na exposição da realidade, e, principalmente, no dia-a-dia junto do povo que poderemos começar o processo de mudanças.
Sendo assim companheiros, o que podemos desejar é que Deus nos proteja e nos dê força sempre, e que as mudanças comecem em nós!

                                                                    ATÉ A VITÓRIA!

domingo, 31 de outubro de 2010

Parabéns militância, Venceu o povo! Venceu o Brasil!

Vencemos todos nós, que garantimos nas urnas o sonho de um País melhor, justo, igualitário e soberano. Venceram também os que votaram em nosso adversário, ao exercer a cidadania e preservar o fundamental direito à liberdade de escolha.
Agora, com Dilma, vamos levar adiante o grande projeto de mudanças e desenvolvimento liderado pelo presidente Lula. Vamos seguir construindo de mãos dadas e cabeça erguida este novo Brasil da igualdade, do respeito e, principalmente, da oportunidade para todos. Parabéns presidenta Dilma! Nós estamos muitos orgulhosos de viver este momento nobre ao seu lado, ao lado do povo, ao lado do bem. Parabéns Brasil, o amor venceu o ódio!

Saudações petistas!

Resultados da eleição

Dilma é eleita primeira mulher presidente do Brasil


Brasil tem a 1ª mulher presidente: Dilma Rousseff O Brasil elegeu hoje, 31 de outubro de 2010, a primeira mulher presidente da República. Com 92% das urnas apuradas, Dilma Rousseff é considerada vitoriosa com 55,3% dos votos válidos. Seu adversário do PSDB, José Serra, tem, até o momento, 44,6%.
Os brasileiros foram às urnas no domingo que antecede o feriado de 2 de Novembro com a convicção de que o projeto iniciado pelo governo Lula em 2003 será aprofundado e aprimorado por Dilma. Ainda hoje, a presidente eleita deve fazer um pronunciamento no hotel em Brasília onde acompanha a apuração dos votos com seus aliados.
leia na íntegra em DILMA 13

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Petista: não pare de pedir voto

Dilma obtém direito de resposta contra Serra

O PT exibiu na noite de hoje (28), no horário eleitoral gratuito da TV, direito de resposta à propaganda do candidato do PSDB à sucessão presidencial, José Serra. Na última terça-feira (26), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu um minuto do tempo disponível à inserção tucana para que a candidata do PT, Dilma Rousseff, respondesse à acusação de que teria envolvimento com atos ilícitos supostamente cometidos por Valter Cardeal, ex-diretor da Eletrobras. O PT avaliou os ataques feitos pelo PSDB como "mentiras" e "fruto do desespero".
Apesar dessa crítica, o PT diminuiu a munição contra o adversário. O tom da peça exibida hoje se aproxima do adotado pelos petistas no início da disputa à sucessão do Palácio do Planalto. A peça voltou a apostar na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para atrair votos para Dilma e focou na apresentação da biografia da petista, que embargou a voz ao comentar episódios da sua vida - como quando falou sobre o nascimento da filha, Paula. "Quando nasce um filho, a gente se sente uma pessoa privilegiada."

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Argumentos pró-Dilma, contra Serra

Publicado no site www.cartamaior.com.br
 

Há um argumento constante que paira sobre e sob a argumentação demo-tucana: é o de que Serra estaria “melhor preparado” para exercer a presidência. Sem dúvida, ele é mais preparado para privatizar tudo o que encontrar pela frente e para, como lembrou Chico Buarque, falar grosso com a Bolívia e fino com os EUA.
Além das campanhas de medo e terror disseminadas pelo lado mais obscuro da campanha pró-Serra, há um argumento constante que paira sobre e sob a argumentação demo-tucana: é o de que Serra estaria “melhor preparado” para exercer a presidência. Há até quem diga que ele é um “mau candidato” (concordo com esse lado da argumentação), mas que seria um “bom presidente”.
Mas o “melhor preparado” exige uma complementação: melhor preparado para fazer o quê?
Ora, é fácil contextualizar que, sem dúvida, Serra é o melhor preparado para:
1) Privatizar tudo o que encontrar pela frente. Ele foi um dos capitães das privatizações no governo FHC. Os governos do PSDB privatizaram o que puderam em SP; e um dos últimos atos de Serra no governo do estado foi a tentativa de privatizar a Nossa Caixa – felizmente barrada pela ação do governo federal, através do Banco do Brasil (que deverá ser privatizado também, no caso de uma vitória serrista).
2) Como lembrou Chico Buarque no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, Serra é o melhor preparado para falar grosso com a Bolívia, como o próprio candidato já deu prova, e fino com os Estados Unidos. Posso ajuntar: também com o FMI, de cuja tutela escapamos durante o governo Lula. Agora o FMI, em seus relatórios, recomenda que o Brasil diminua a atividade de seus bancos estatais – justamente aquela atividade que nos fez sair rápida e com poucas seqüelas da crise financeira mundial. Mas se Serra for eleito, podemos contar com a obediência firme, segura e nada gradual a essa diretriz da ortodoxia econômica. E a chave das relações internacionais brasileiras não é “falar grosso” ou “falar fino”, mas agir com serenidade e firmeza na defesa dos nossos interesses em todos os planos e com uma estratégia de multi-lateralismo e tratamento igualitário dos múltiplos atores presentes, o que tem sido a marca diferencial, em relação aos anteriores, do governo Lula e da diplomacia liderada também por Celso Amorim.
3) Mas falando em falar grosso e fino, Serra também é o melhor preparado para falar grosso com os movimentos sociais e fino com o “espinhaço do agro-business”, onde teve suas mais expressivas vitórias no primeiro turno. Ele será certamente o melhor preparado para voltar a acelerar o desmatamento da Amazônia, sem falar em jogar outras questões ambientais para debaixo do tapete. Nada mais estranho a questões ambientais do que o PSDB de Serra e o DEM de Índio da Costa.
4) Serra também é o melhor preparado para cercear o crescimento e a atividade da Petrobrás, para fatia-la, e para entregar as reservas do pré-sal e outras que houver às grandes multinacionais do setor, impedindo a sua exploração soberana pelo Brasil, mesmo que com acordos com capitais de outras proveniências. O pré-sal pode se tornar a origem de um grande fundo de investimento social, em educação, saúde, tecnologia, segurança – se for administrado soberanamente (o que não quer dizer isolamento) pelo Brasil, ao invés da política de inserção subordinada ao Ocidente que é a marca da visão de mundo demo-tucana.
5) Serra também já se mostrou o melhor preparado para substituir a política consistente de valorização do salário mínimo e do poder aquisitivo da maioria da população por propostas demagógicas, porque sem lastro, de promessas de aumentos bruscos no setor e nas aposentadorias. É também o melhor preparado para desconstruir políticas sociais de longo alcance e para devolver o que restar de pobres nesse país aos currais eleitorais do DEM, como era antes, ao tempo da hegemonia PSDB/PFL.
6) Serra, que considera “normal” a distribuição de panfletos apócrifos com calúnias à adversária, como os apreendidos em Guarulhos, na gráfica da irmã de um de seus coordenadores de campanha (outro fato "normal") já se mostrou também o melhor preparado para conceber a liberdade de imprensa e expressão dentro da ótica de “aos amigos tudo, aos inimigos o rigor da lei” – quando não do arbítrio. Afinal foi um dos jornais que apóiam expressamente sua campanha que demitiu uma jornalista reconhecida nacionalmente, por delito de opinião durante essa eleição, além de ter sido a campanha de Serra que pediu o cerceamento da circulação de revista que trazia Dilma na capa – e pediu ainda que isso ficasse oculto – “em segredo de justiça”.
7) Enfim, Serra já se mostrou o melhor preparado para tornar-se uma espécie de biruta de aeroporto em matéria de formulação de políticas, dizendo o que lhe vem à cabeça conforme a circunstância de seu público, sem se preocupar com uma defesa coerente de uma proposta organizada, que é exatamente o que Dilma vez fazendo, com serenidade e determinação, apesar de constantemente difamada e caluniada.
Pode haver muito mais. A idéia central (cujo autor inicial é um amigo meu) é a de sempre inserir entre os argumentos essa pergunta: melhor preparado para o quê?
Por outro lado, nas discussões que vão se seguir, é sempre necessário manter a calma nas argumentações. Haverá provocações, e de todos os tipos. O episódio do rolo de adesivo no Rio de Janeiro é eloqüente: haja o que houver, a responsabilidade por qualquer confronto será sempre atribuída “ao PT” pela mídia conservadora que apóia Serra.
Ademais, o lado mais obscuro que apóia Serra tentou jogar sangue e armas nas mãos de Dilma, falsificando fichas policiais, fotos, dossiês, devido a seu heróico passado de resistência à ditadura. Não conseguiram. Mas certamente alguém deve estar tramando então como jogar sangue nas mãos dela agora, na reta final da campanha. O melhor, para esse tipo de pensamento, seria um cadáver. Mas na falta disso, qualquer gota de sangue serve.
Assim, qualquer confronto deve ser evitado, assim como qualquer provocação deve ser recusada.
Também é bom lembrar o seguinte: a história da quebra de sigilo de tucanos, além de fazer parte das atividades de uma quadrilha de contraventores comuns, sem objetivo político, começou a adquirir tais contornos por seu envolvimento na disputa entre Serra e Aécio, pela candidatura do PSDB. Não houve qualquer envolvimento nem aproveitamento por parte da campanha de Dilma nisso. Erenice, por sua vez, está sendo investigada. Paulo Preto, ao contrário, está sendo protegido. E ainda não se esclareceu até agora que tipo de poder esse Paulo tem sobre Serra, a ponto de poder lhe dirigir uma ameaça através da Folha de S. Paulo. Perguntado sobre o assunto no Jornal Nacional, território
que, em tese, lhe seria propício, Serra fugiu da raia.
É o que costuma fazer quem não tem nada a dizer.

Flávio Aguiar é correspondente internacional da Carta Maior em Berlim.

A hora é de disputar voto a voto

Tudo o que NÃO precisamos, a poucos dias da eleição, é repetir alguns erros primários do primeiro turno.
O principal deles é usar pesquisa de intenção de voto como combustível para acender a churrasqueira antes da hora.
Pesquisas apontam tendências de opinião pública e servem para orientar a campanha, mas para a carne assar o que conta mesmo é voto na urna.
Neste segundo turno, a mobilização da militância, de movimentos sociais e de vários setores da sociedade foi fundamental para que nossa candidata voltasse a abrir vantagem sobre o adversário.
É uma vantagem razoável (entre 12 e 14 pontos), porém ainda insuficiente para nos dar a tranqüilidade da vitória. Além disso, o Vox divulgado nesta segunda-feira (25) mostra que ainda existem 7% de eleitores indecisos e outros 6% que declaram voto branco ou nulo. O total (13%) é igual à nossa vantagem, dentro da margem de erro.
Portanto, nada de colocar a cerveja pra gelar ou encostar o burro na sombra.
A hora é de ir pra rua e disputar voto a voto, como sempre fizemos.
Francisco Rocha (Rochinha) é dirigente nacional do PT

Vox Populi: Dilma chega a 57% dos votos válidos; Serra tem 43%

A candidata à presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, aparece na liderança da corrida presidencial com 11 pontos percentuais de diferença para seu principal adversário, José Serra (PSDB), segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta segunda-feira (25). A petista tem 49% das intenções de voto contra 38% de Serra. Considerando apenas os votos válidos - excluindo os votos brancos, nulos e indecisos -, Dilma soma 57% das intenções e Serra, 43%.
Na última pesquisa Vox Populi, realizada nos dias 15 e 17, a petista aparecia com 51% das intenções de voto contra 39% de Serra.
No novo levantamento, os votos brancos e nulos somam 6%, enquanto 7% não souberam ou não opinaram. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual.
Encomendada pela Internet Group do Brasil S.A., a pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 24 de outubro, com 3.000 entrevistados em 214 cidades de todo País, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 20 de outubro de 2010, sob o número 37059/2010.

cronograma de atividades pt campol limpo pta

Qualquer dúvida entrar em contato com China 11-7498-2561

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

VERDES AGORA VOTAM VERMELHO!

PT quer que PF investigue a existência de central de espionagem tucana

Dilma tem 56% dos votos válidos contra 44% de Serra, aponta IbopeDilma tem 56% dos votos válidos contra 44% de Serra, aponta Ibope

Publicação: 20/10/2010 20:00 Atualização: 20/10/2010 22:24

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (20/10) aponta a candidata petista Dilma Rousseff com mais de 10 pontos à frente do tucano José Serra. Dilma aparece com 56% e Serra com 44% dos votos válidos – que excluem as intenções de voto em branco, nulo e os indecisos.
Considerando os votos totais, a candidata do PT continua na liderança, com 51%, contra 40% do tucano. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Brancos e nulos somaram 5% dos eleitores e 4% não souberam responder.
A pesquisa, encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, ouviu 3.010 eleitores, de 18 a 20 de outubro. Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número de protocolo 36476/2010.

PT-RJ repudia violência e culpa seguranças de Serra

TALITA FIGUEIREDO - Agência Estado
O PT do Rio de Janeiro divulgou hoje à tarde nota à imprensa em que afirma repudiar "veementemente qualquer tipo de violência" e rechaçou a "tentativa de imputar ao PT ou a militantes petistas qualquer tipo de agressão ou ato violento" ocorrido durante uma briga generalizada entre militantes do partido e cabos eleitorais do presidenciável José Serra (PSDB), hoje, no calçadão de Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense. O partido culpou os seguranças da campanha do PSDB pelo início do confronto.
De acordo com o comunicado, o partido pedirá às autoridades policiais que investiguem e identifiquem os responsáveis pelo incidente de hoje. Serra acabou sendo atingido por uma bobina de papelão na cabeça - a assessoria do candidato havia afirmado, inicialmente, que o tucano fora atingido por uma bandeira.
De acordo com o PT, o incidente teve início quando seguranças da campanha tucana "trataram com rispidez integrantes do grupo conhecido como ''mata-mosquitos'' que estavam no calçadão". No comunicado, o partido repudiou a "truculência dos seguranças contratados pela campanha do PSDB".
"É sabido que os mata-mosquitos, demitidos por Serra quando ministro da Saúde, formam um grupo que já teve atuação marcante de oposição ao candidato do PSDB em campanhas passadas. Os seguranças do candidato chegaram a rasgar cartazes dos manifestantes, o que deu início à confusão", informou o texto, assinada pelo presidente do PT-RJ, Luiz Sérgio.

sábado, 16 de outubro de 2010

Ex-aluna conta que Monica Serra já fez um aborto

Coreógrafa publicou relato na Internet afirmando que mulher de candidato falava da experiência traumática na sala de aula

LEIA MATÉRIA NA ÍNTEGRA AQUI

MST convoca militantes para campanha de Dilma

O Movimento dos Sem-Terra (MST) decidiu assumir sua simpatia ao atual governo e entrar na campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Em nota, o movimento conclama a militância para "se engajar nessa luta, que é importantíssima para a classe trabalhadora". Com o título Vamos eleger Dilma Rousseff presidenta do Brasil, o comunicado - assinado também pela Via Campesina e por outros 13 movimentos sociais - diz que é preciso "derrotar a candidatura Serra, que representa as forças direitistas e fascistas do país".
Crítico do governo Lula, apesar de ter suas bases abastecidas com recursos federais, o movimento decidiu sair dos bastidores da disputa eleitoral depois de avaliar a possibilidade de derrota da candidata petista. A cúpula do MST vinha negociando com outros movimentos a forma de exteriorizar o apoio sem o risco de piorar o quadro eleitoral.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mercadante mobiliza interior paulista para votar em Dilma

O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), candidato derrotado no primeiro turno das eleições ao governo de São Paulo por Geraldo Alckmin (PSDB), esteve em Campinas, Hortolândia e Sumaré, no interior paulista, na tarde desta quinta-feira (14), para agradecer a votação no primeiro turno e mobilizar a militância para garantir a vitória de Dilma Rousseff nas urnas no segundo turno. Segundo ele, os eleitos, os reeleitos e os não eleitos têm que "amassar barro". Conforme ele, no dia "31 de outubro será o Bomdilma".
"Metade do eleitorado não votou em Alckmin em São Paulo e 60% não votaram em Serra", comentou ele em Campinas após uma reunião com o prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), que apoia a coligação petista. Mercadante acrescentou que está muito concentrado na campanha para eleger Dilma e que faltou muito pouco para um segundo turno em São Paulo.
Em sua avaliação, a votação é um reflexo da força da militância e o esforço das forças políticas. Mercadante foi o candidato mais votado em Sumaré alcançando 49% dos votos e Alckmin com 37%. Já para a presidência da República, os eleitores da cidade preferiram Dilma, com 48% dos votos, a Serra, que obteve 27%. Em Hortolândia, Mercadante ficou com 57% e Alckmin com 29%; Dilma teve 54%, Marina 23% e Serra, 20%. Em Campinas, Alckmin ficou na frente com 45% e Mercadante com 39%; Dilma obteve 37% dos votos e Serra, 35%.
O senador avalia que o tom da campanha adotada pelo PSDB tomou um rumo de perda de credibilidade. Ao introduzir temas polêmicos no debate, perderam o foco das discussões pertinentes durante o horário eleitoral e nos debates politicos. Questionado sobre o aborto, Mercadante foi enfático. "Esse debate (aborto) mostra o desespero de quem não tem o que apresentar para o País. Deveria ser discutido e tratados outros temas, muito menos o aborto nos palanques".
Segundo Mercadante, esse discurso é retrógrado e não mostra uma campanha propositiva. "O povo vai escolher entre dois projetos para o Brasil: o modelo do PSDB, que teve o governo FHC e o Serra como seu ministro e o nosso, do governo Lula, que teve a Dilma ministra".
"Entendo que ela mudou de partido e de convicção, mas o lado dela é o nosso, ela sabe disso", disse sobre a senadora Marina Silva (PV) quanto à posição da ex-militante do PT sobre a eleição de Dilma. Mercadante disse que a convivência com Marina dura 30 anos, mesma idade do partido, sendo 16 anos deles no parlamento do Senado e sete anos quando Marina atuava no Ministério do Meio Ambiente. "Quando ela apresentava um projeto, o DEM e o PSDB sempre atrapalhavam. Nós que apoiamos, seja o de reserva florestal, código florestal, CTMBio, Instituto Chico Mendes, nós estávamos lá. Por isso, acho que o coração dela também bate do lado esquerdo do peito como o nosso".

O deputado eleito Gabriel Chalita fala sobre a onda de boatos e mentiras contra o PT e Dilma

Artistas e intelectuais organizam manifesto pró-Dilma

Texto assinado por Leonardo Boff e Chico Buarque convoca artistas 'a somarem forças para garantir os avanços' do governo Lula

 

Em apoio a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, um grupo de artistas e intelectuais liderados por Leonardo Boff, Chico Buarque, Emir Sader e Eric Nepumuceno está articulando adesões a um manifesto de apoio político à petista.
O documento será entregue à candidata na próxima segunda-feira (18), em um ato político organizado pelo grupo no Teatro Oi Casagrande, no Leblon, zona sul da capital fluminense, às 20h.
De acordo com o filósofo e teólogo Leonardo Boff, o manifesto foi organizado pelo jornalista e escritor Eric Nepomuceno e pelo cantor e compositor Chico Buarque. "A ideia foi do Eric e do Chico para contrabalançar muitas difamações e mentiras que estão sendo divulgadas na internet, e eles têm todo meu apoio e o do Frei Betto também, que escreveu um artigo sobre a Dilma. Eles cresceram juntos e ele fala muito bem sobre ela", disse Boff, que informou também que o arquiteto Oscar Niemeyer faz parte dos signatários.
Ainda segundo Boff, as críticas contra Dilma envolvendo a questão do aborto "é um discurso para desviar das gandes questões". "O PSDB não tem liderança nem carisma, não tem projeto nenhum para oferecer", falou em defesa da petista. "Eles descobriram esse viés para distrair da verdadeira discussão, é uma questão de falsa política", concluiu.
Leia a íntegra do documento:

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dilma: crianças precisam de mais proteção e educação


11.10.2010
Ao falar sobre o Dia da Criança, a candidata Dilma Rousseff defendeu a necessidade de dar mais proteção e oportunidades para as crianças brasileiras. Ela voltou a enfatizar a meta de construir 6 mil creches e pré-escolas no Brasil, caso seja eleita. Dilma disse ainda que a proteção das crianças passa pela melhoria na educação.
“Amanhã é o dia 12 de outubro, Dia da Criança. Nesse dia, nós temos que assumir claramente mais uma compromisso fundamental com as crianças deste país. O futuro do nosso país depende desse apoio, dessa proteção e, ao mesmo tempo, dessa garantia de oportunidades, para que elas se tornem adultas", afirmou Dilma.
Hoje à noite, ela participou de um comício em Ceilândia, uma das cidades satélites de Brasília, com uma população de 600 mil habitantes, predominantemente de origem nordestina.
"Assumimos aqui o compromisso de desenvolver Ceilândia e transformá-la em um dos melhores lugares para se viver. Não é possível que aqui não tenha UPAS [unidades de atendimento de saúde], não tenha creches suficientes, não tenha escolas técnicas suficientes para formar a todos", ressaltou.
Dilma convocou os eleitores e as eleitoras para ficarem atentos até o segundo turno das eleições. “Faltam poucos dias para a eleição e, nesses 20 dias, cada um de nós vai ser um guerreiro e uma guerreira. Cada um de nós vai para as ruas", lembrou.
Não voltar ao passado
No comício, que contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma fez duros ataques ao seu adversário José Serra, a quem classificou de “volta ao passado”. “Nós achamos que para ter qualidade na educação, o professor tem que ser bem pago. Eles [aliados de Serra], não."
A candidata ainda enumerou feitos do governo Lula que, segundo ela, eram considerados “impossíveis”, pela oposição. “Eles [os adversários] dizem que tudo é impossível. Eles diziam que a gente não ia conseguir pagar o FMI [Fundo Monetário Internacional] e nós pagamos. Hoje, somos capazes de emprestar para o FMI", disse.
Segundo ela, "daqui para frente, o tamanho desse Brasil é aquele que nós queremos para ele. Não queremos mais um país pequeno. Este país que ergueu a cabeça e hoje é repeitado no mundo porque seus 190 milhões de brasileiros sabem que é possível realizar os seus sonhos aqui”.
Mais preparada
O presidente Lula disse que conhce bem tanto Dilma, como o candidato tucano José Serra. "Tenho certeza que ela é muito mais competente, está muito mais preparada", discursou. "A Dilma não tem os vícios que muitos candidatos já têm. Ela têm um vício que eu gosto, que é trabalhar 16 horas, 18 horas por dia. Os defeitos que alguns acham que a Dilma têm, na minha opinião, são as virtudes pelas quais eu e você escolhemos a Dilma."

Melhores momentos do debate na Band

Lula vai ao primeiro comício de Dilma no 2º turno

JOÃO DOMINGOS - Agência Estado
No primeiro comício do segundo turno com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizado hoje à noite, a petista Dilma Rousseff procurou demonstrar a força da família, num momento em que a campanha vive uma guinada religiosa e conservadora por causa da discussão em torno do aborto.
Tanto o presidente Lula quanto o candidato a governador do Distrito Federal pelo PT, Agnelo Queiroz, subiram ao palanque acompanhados de suas esposas, respectivamente Marisa Letícia e Ilza Maria. Isso foi seguidamente propagandeado pelo apresentador do comício, realizado em Ceilândia, a mais populosa cidade-satélite de Brasília, com 600 mil habitantes.
Dilma procurou passar às cerca de 3 mil pessoas que compareceram ao comício (segundo a PM) a imagem de que está com muita força junto ao presidente Lula. Ela reuniu no palanque cinco ministros do atual governo, se bem que todos com pouco traquejo político e nenhuma eleição no currículo.
Estavam lá Carlos Eduardo Gabas (Previdência), Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência), Celso Amorim (Relações Exteriores), Nilceia Freire (Secretaria das Mulheres) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), além do ex-ministro Ciro Gomes, hoje um dos coordenadores da campanha. Também apareceu o candidato a vice de Dilma, Michel Temer (PMDB).
O nome do deputado distrital eleito Agaciel Maia (PTC) chegou a ser anunciado como um dos que deveriam ocupar o palanque de Dilma. Mas ele não apareceu. Ex-diretor do Senado, Agaciel foi um dos responsáveis pela assinatura de atos secretos nomeando parentes e apaniguados de senadores para funções de confiança no Legislativo.
Dilma não se esqueceu de invocar Deus no seu discurso, mantendo o debate dentro da onda religiosa. "Se Deus quiser, vamos ganhar essa eleição". Ela repetiu a frase mais uma vez. E atacou José Serra (PSDB). "Meu adversário faz uma campanha baseada no ódio, na boataria. Não faz disputa justa, leal e verdadeira nem olha nos olhos. Só fala por trás".
A petista disse que o DEM, de Índio da Costa, vice de Serra, tentou acabar com o ProUni e com o Bolsa-Família, até mesmo com ação no Supremo Tribunal Federal (STF). "Eles têm uma visão de um Brasil para poucos. Nós queremos um Brasil de 190 milhões de brasileiros".
Ela afirmou que é preciso comparar os projetos dela e de Serra. Um projeto - de Serra - que se propõe a fazer o Brasil "a andar para trás, como caranguejos", e o dela que, a seu ver, vai fazer com que os quase 200 milhões de brasileiros continuem a melhorar de vida. Disse ainda que o primeiro turno mostrou que 67% dos eleitores apoiaram uma mulher para ser presidente (a soma dos seus e dos votos de Marina Silva, do PV).
Lula, que continua a chamar mais a atenção dos eleitores do que a candidata petista - e ouviu o "olê, olê, Lula, Lula", tema da campanha presidencial de 1989 -, buscou levantar os ânimos de Dilma, que tinha a expectativa de vencer no primeiro turno e não conseguiu. Lula pediu aos presentes que gritassem o nome dela. Afirmou que nos seus oito anos de mandato recuperou a autoestima do povo brasileiro. Falou que Dilma Rousseff não permitirá que o Brasil volte a ser dependente do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Lula disse ainda que escolheu Dilma para ser candidata do PT porque ela não tinha o vício de outros que se apresentavam como candidatos só porque tinham tido algum cargo eletivo. "Preferi ela, que tinha o vício do trabalho, de trabalhar 14 horas por dia." Ele pediu ainda que ninguém fique de salto alto, porque é preciso transformar a eleição numa profissão de fé, com trabalho ininterrupto.


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dilma: garra e energia para vencer o segundo turno

Garra e energia foram as palavras escolhidas pela candidata Dilma Rousseff para definir como serão os próximos dias na disputa do segundo turno das eleições presidenciais. Num pronunciamento em Brasília, a petista citou os mais de 47 milhões de votos que ela recebeu hoje dos eleitores de todo país.
A candidata salientou que a disputa do segundo turno será importante para detalhar suas propostas, principalmente em relação à erradicação da miséria no país e ao desenvolvimento que atenda todos os 190 milhões de brasileiros. “Vou encarar esse segundo turno com muita garra e energia", disse Dilma, ao lado dos coordenadores de sua campanha e do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
“Agradeço os votos e me sinto honrada por eles. Agradeço os candidatos que concorreram nesse pleito. Cumprimento o candidato José Serra, a candidata Marisa [Silva] pelo desempenho. E cumprimento também o candidato Plínio [Arruda] e os demais candidatos”, afirmou.
Militância
Segundo ela, foi fundamental o papel aguerrido dos militantes de todos os partidos que compõem a coligação Para o Brasil Seguir Mudando na reta final do primeiro turno das eleições. Disse que eles são guerreiros e têm "grande poder de chegada".
“Quero destacar e fazer um agradecimento especial para nossa militância aguerrida, tanto do meu partido como dos partidos aliados. Nós somos bastante guerreiros e somos acostumados a desafios, e somos de chegada. Tradicionalmente, a gente tem desempenhado bom no segundo turno”, disse, animada.
Dilma cumprimentou também os parlamentares aliados e de oposição que se elegeram nesse domingo e comemorou que as eleições transcorreram dentro da normalidade sem grandes incidentes.
“Cumprimento não só as dezenas de senadores e centenas de deputados da base aliada, mas também os senadores e deputados da oposição. Tivemos uma eleição com normalidade e foi um momento especial porque somos uma das maiores democracias do mundo e temos imensa capacidade de viver com o contraditório e as discussões”, salientou.
Entrevista
Dilma fez o breve pronunciamento e convocou os jornalistas para uma entrevista coletiva às 16h de segunda-feira. “Por hoje, faço só uma declaração, tanto em respeito a nossa militância, aos votos que recebemos, mas também em respeito a vocês [jornalistas] que esperaram longamente em todos os lugares que estive”, disse

Com 47 milhões de votos, Dilma disputa segundo turno contra Serra

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, vai disputar o segundo turno da eleição presidencial contra José Serra. Ela fez cerca de 47 milhões de votos, 15 milhões a mais do que o tucano, mas não liquidou no primeiro turno porque não alcançou 50% mais um sobre a soma de todos os concorrentes.
Com 98% dos votos apurados, às 22h30 deste domingo (3), Dilma tinha 46,7% dos votos válidos, contra 32,7% de Serra e 19,4% de Marina. Os demais candidatos, somados, fizeram pouco mais de 1%.
Nulos e brancos ficaram em 8,5%, enquanto a abstenção foi de cerca de 18%.
O segundo turno acontece em 31 de outubro. A propaganda eleitoral no rádio e na TV recomeça na terça-feira (5).

PT terá maior bancada da Câmara dos Deputados

O Partido dos Trabalhadores terá a maior bancada de deputados federais da próxima legislatura (2011-2015). Até o momento, já estão garantidas 88 cadeiras, contra 79 da atual legislatura. Deste total, 51 foram reeleitos e 37 novos.

O número de cadeiras ocupadas por petistas na Câmara poderá aumentar, assim que o Supremo Tribunal Federal (STF) concluir o julgamento de recursos contra candidaturas indeferidas.

Veja AQUI a lista de eleitos e reeleitos.

O segundo lugar em tamanho de bancada, ficou para o PMDB, principal partido de sustentação do governo Lula, com 79 cadeiras. Na atual legislatura, o PMDB tem a maior bancada. Se for eleita a candidata petista, Dilma Rousseff, para a Presidência da República no segundo turno, o próximo Governo terá ampla maioria no Congresso, já que o partido será a segunda maior bancada no Senado. Lá o primeiro lugar ficou com o PMDB. O número total de senadores das duas siglas ainda não pode ser precisado, já que poderá haver alterações, à medida em que forem resolvidos os casos que estão na justiça.

Ao contrário das bancadas dos partidos da base aliada do governo Lula, a maioria das bancadas dos partidos de oposição sofreu redução, como é o caso do PSDB, DEM e PPS. Da base de sustentação do Governo, no espectro de esquerda (PT, PSB, PDT e PCdoB), todos cresceram. Houve redução ao centro (PMDB e PTB). Mantiveram-se praticamente com a mesma bancada, os partidos à direita da base (PR, PP e PSC).

Renovação - Dos 407 deputados que tentaram a reeleição, 284 lograram êxito ao renovar seus mandatos, isso representa uma renovação de 44,6% (229 novos). Já a bancada feminina sofreu uma pequena redução de cadeiras. Na atual legislatura as mulheres ocupam 45 cadeiras. No período de 2011 a 2015, serão 43. Dessas, 21 são novas e 22 foram reeleitas

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

MELHORES MOMENTOS DO DEBATE DA RECORD

Carta de Pedro Bial‏

Pedro Bial
O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que “um filho seu
não foge à luta”. Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964,
quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos
golpes militares da desgraçada história brasileira. Com alguns tanques nas ruas,
muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento
histórico brasileiro, “colocaram o rabinho entre as pernas” e foram para o
Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante
longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas
belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende
Serra, chilena.
Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso
Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram
prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas para que, hoje,
possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa.
Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e
da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que
informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora.
Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente por
estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam para
definir o voto na eleição presidencial de 2010. Detesto fujões, detesto
covardes!

Pedro Bial, jornalista.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Para diretor do Sensus, Dilma deve vencer no 1º turno

LEONARDO GOY - Agência Estado

O diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, disse hoje que mesmo com a recente redução nas intenções de voto na candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, a eleição deste ano deverá, mesmo, ser decidida no primeiro turno. Segundo a pesquisa CNT/Sensus divulgada na manhã de hoje, os votos válidos em Dilma caíram de 57,8%, no início do mês, para 54,7% nesta semana.

No entanto, para haver segundo turno Dilma teria de perder, até domingo, pelo menos 4,7 pontos porcentuais para deixar de ter mais de 50% dos votos válidos. "Esses 4,7 pontos equivalem a 6,3 milhões de votos. Em quatro dias é muito difícil haver essa mudança", disse Guedes.


Dados regionais

A partir dos dados regionais, o avanço de Marina torna-se mais evidente. No Nordeste, a candidata do PV saltou de 4,5%, entre os dias 10 e 12 de setembro, para 10,5% entre 26 e 28 deste mês. Enquanto isso, Dilma caiu de 69,2% para 62%. Serra manteve o mesmo patamar no Nordeste, oscilando de 17,2% para 17%.

Nas Regiões Norte e Centro-Oeste, Marina também teve expressivo avanço, passando de 10,8% para 17,7%. Serra caiu de 33,3% para 23,8% e Dilma, de 47,6% para 40,9%.

No Sudeste houve poucas mudanças no cenário. Dilma e Serra subiram ligeiramente, mas dentro da margem de erro. A petista passou de 44,1% para 44,8% e Serra, de 26,9% para 27,2%. Marina recuou no Sudeste, de 11,2% para 10,9%.

Na Região Sul, Dilma oscilou negativamente de 34,9% para 34,3%. Serra subiu de 36,1% para 39,4% e Marina, de 8,9% para 9,3%.


SÃO PAULO:CHEIRO DE 2º TURNO INDICA PESQUISA!!!!‏

Deu no Diário de S. Paulo

Análise dos números da pesquisa Ipespe/DIÁRIO indica que a eleição para governador pode caminhar para não ser resolvida em 3 de outubro

A 5 dias da eleição, os números das pesquisas eleitorais apontam que, neste momento, um segundo turno é muito provável no Estado. Isso está indicado solidamente pela pequena diferença entre o total da intenção de voto no candidato Geraldo Alckmin e a soma de todos os outros.

As equipes de campanha dos dois lados discutem a possibilidade, do lado petista, para animar a turma; do lado tucano, para não deixar que uma boa votação no primeiro turno vire frustração por não resultar em vitória imediata.

Segundo a pesquisa Ipespe/DIÁRIO, a intenção de voto em Alckmin é sete pontos percentuais maior do que a soma de seus adversários. Considerando a margem de erro de 3,2% para cima ou para baixo, Alckmin pode ter 42,8% ou 49,2%; os adversários somados podem ter 35,8% a 42,2% dos votos.

No pior cenário para o candidato do PSDB, a diferença poderia ser de menos de um ponto percentual; no melhor cenário, ele estaria eleito no primeiro turno com uma diferença de 13,4%.

Para uma eleição ser vencida em primeiro turno, é necessário que os votos em um candidato superem todos os votos efetivamente dados para os adversários. Votos brancos e nulos são desconsiderados da conta de “votos válidos”.

A diferença de 7 pontos é bem mais insegura para o candidato tucano do que poderia parecer: ela é muito próxima de um contingente de votos que analistas acham que quase certamente Mercadante irá ganhar. A perspectiva histórica indica que o candidato do PT ainda deverá crescer até o nível das votações tradicionais de seu partido em São Paulo.

O PT tem tido sempre votações em torno de 30% dos votos no Estado. Oito anos atrás, José Genoíno teve 32%; quatro anos depois, Mercadante teve 31,7% quando vivia um inferno político ao ver seu principal assessor de campanha flagrado ao montar o escândalo dos aloprados. Não é improvável que ele repita aquela votação em um ano em que nem os adversários exploraram sua proximidade com o episódio.

Se Mercadante superar 32%, considerando as condições atuais, a eleição provavelmente terá o tal segundo turno.



Marcelo Fernandes.Cps.

Alckmin e o candidato do PCC‏

Carta ao Povo: Juristas lançam manifesto defendendo governo Lula

Juristas rebatem a tese do autoritarismo e de ameaça à democracia


Do Portal Vermelho


Um grupo de renomados juristas divulgou nesta segunda-feira (27) manifesto intitulado "Carta ao Povo Brasileiro", onde reafirmam o compromisso do governo Lula com a preservação e a consolidação da democracia no pais. Os juristas rebatem a tese do "autoritarismo e de ameaça à democracia" que setores da grande imprensa e a oposição vêm tentando imputar ao presidente Lula e ao seu governo, após o presidente ter feito críticas ao comportamento da mídia em relação à candidatura de Dilma Rousseff.


A iniciativa é uma resposta ao manifesto lançado por um outro grupo de juristas de direita, ligados ao PSDB e ao DEM, que lançaram texto a pedido dos empresários da mídia atacando o presidente Lula. (leia mais aqui)

"Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude. Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer criticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República", diz um trecho do documento, assinado por dezenas de personalidades do mundo jurídico, incluindo vários presidentes estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O documento registra ainda que é preciso deixar o povo ""tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros".
leia o manifesto na íntegra em:
http://douglasyamagata.blogspot.com/2010/09/carta-ao-povo-juristas-lancam-manifesto.html

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Mercadante recebe direito de resposta por acusações de Serra


O candidato ao governo de São Paulo Aloizio Mercadante (PT) terá direito de resposta para rebater acusações feitas pelo candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra. A decisão foi tomada nessa quarta-feira pelo juiz do TRE-SP (Tribunal Regional de São Paulo), Antônio Carlos Mathias Coltro.

Em entrevista ao programa “SBT Brasil”, exibida na última terça-feira (31), o tucano responsabilizou Mercadante pelo escândalo dos "aloprados", nome pelo qual ficou conhecida a tentativa de compra de um suposto dossiê contendo informações sobre tucanos, nas eleições de 2006. "Quem organizou aquilo tudo foi o Aloizio Mercadante e não houve uma investigação depois", afirmou o presidenciável.

Segundo o juiz, as afirmações são ofensivas e extrapolam o direito de crítica. "O citado caso dos 'aloprados' realmente ocorreu, mas o fato não garante ao candidato opositor o direito de afirmar que o representante é o responsável pelo evento, tendo em vista não haver condenação criminal com trânsito em julgado", afirma o juiz em sua decisão.

Além de ir ao ar no dia 31 de agosto, a entrevista foi repetida no dia seguinte, no telejornal matutino do SBT. O candidato terá direito de resposta nos programas da emissora nos mesmos dias e horários das exibições. Cabe recurso contra a decisão.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Tracking Vox Populi/Band/iG: Dilma 55%, Serra 22% No sexto dia de medição, petista oscila positivamente acima da margem de erro


No sexto dia das medições do tracking Vox Populi/Band/iG para a eleição presidencial, a petista Dilma Rousseff obteve 55% e o tucano José Serra 22% das intenções de voto. Pela primeira vez desde o início da medição, no dia 1 º de setembro, a petista oscila positivamente acima da margem de erro que é de 2,2 pontos percentuais. O mesmo ocorre com o candidato tucano, que oscila negativamente além da margem de erro. No dia 1º, Dilma tinha 51% e Serra 25%.

A candidata Marina Silva (PV), terceira colocada, apresentou novamente 8% das intenções de voto –mesmo percentual da última pesquisa. Brancos e nulos são 4%, indecisos somam 10%, mesmo índice do levantamento do dia anterior, e os outros candidatos têm 1%.

A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados.

Na pesquisa espontânea, quando o nome do candidato não é apresentado ao entrevistado, Dilma ocilou positivamente um ponto e tem 44%, Serra por sua vez oscilou negativamente e marca 17%, dois pontos a menos que a sondagem anterior, e Marina Silva 6%.

A petista apresentou melhora em todas as regiões do País e segue na liderança. Já Serra, oscilou negativamente em todas as regiões. Dilma tem seu melhor desempenho na região Nordeste, onde soma 71% dos votos contra 15% de Serra e 5% de Marina.

Eleições - Dilma: salário minímo terá política de valorização


Eleições 2010 - A candidata à presidência Dilma Rousseff garantiu hoje que seu governo vai manter a política de valorização do salário mínimo. Em entrevista coletiva em Brasília, Dilma afirmou que abrirá uma negociação com as centrais sindicais para definir um critério de reajuste acima da inflação para o mínimo.

Segundo ela, o critério em vigor estabelece um aumento que combina a reposição da inflação com o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) registrado dois anos antes. Para Dilma, a perspectiva de crescimento de 7% da economia brasileira em 2010 já garante um significativo reajuste do piso salarial.

“O salário mínimo precisa ser valorizado numa perspectiva de longo prazo. Com base no critério atual, o reajuste do mínimo será acentuado, porque a economia inteira vai crescer”, disse.

A candidata reforçou sua meta de erradicação da pobreza extrema antes de 2016, como prevê estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) caso as políticas sociais do governo Lula sejam mantidas.

“País nenhum pode ser considerado rigorosamente desenvolvido se não tiver um processo de redução drástico da pobreza a zero", ressaltou. "Não acho compatível com país desenvolvido se existir uma parcela da população que ganha menos de um quarto do salário mínimo.”

Campanha de alto nível

Dilma reiterou que manterá sua campanha eleitoral em alto nível, sem desrespeito à população brasileira. A candidata descartou que sua campanha faça acusações sem provas ou lance situações de instabilidade eleitoral. Ela defendeu uma oposição qualificada, em vez da política do quanto pior melhor.

Para Dilma, a população brasileira saberá diferenciar desespero do que é sério. “Não subestimo a população brasileira. Ela é crítica e inteligente. Não tenho uma visão elitista. O povo brasileiro é esperto e tem inteligência suficiente para perceber o que é desespero e jogo eleitoral do que é sério.”

Segundo a candidata, uma das fundamentações da ditadura era a incompetência do povo brasileiro para escolher seus representantes. “Enterramos isso solenemente no Brasil há muitos anos. Faz parte do nosso legado enquanto cidadãos o fato desse povo saber sim escolher seus representantes. Tenho confiança absoluta nisso”, disse.

Fonte: dilma13.com.br

sábado, 28 de agosto de 2010

Ibope: Alckmin tem 47% e
Mercadante sobe para 23%


O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, mantém a dianteira da disputa pelo maior colégio eleitoral do País, mas assiste a um estreitamento da vantagem sobre o petista Aloizio Mercadante, mostra pesquisa Ibope divulgada neste sábado. No levantamento, encomendado pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo, Alckmin caiu de 50% para 47%. Já o petista avançou 9 pontos, passando de 14% para 23%.

Os dados já consideram o impacto da propaganda eleitoral no rádio e na televisão, que teve início no último dia 17.

Pela pesquisa, Celso Russomanno (PP) tem 8%, Paulo Skaf (PSB) tem 2% e Fabio Feldmann (PV) 1%. Os demais candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somaram 7% e indecisos 11%.

Senado

A pesquisa mostra ainda que a disputa pelo Senado continua tendo a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) na primeira colocação, com 36% das intenções de voto. O vereador, cantor e apresentador Netinho de Paula (PC do B) subiu para 24% e agora está tecnicamente empatado com o ex-governador Orestes Quércia (PMDB), que tem 21%. Romeu Tuma (PTB) tem 14% e Ciro Moura (PTC) 11%.

O Ibope entrevistou 1.204 eleitores entre os dias 24 e 26 deste mês. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE, sob número 26048/2010.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Em evento com Lula e Dilma, Mercadante diz que vai vencer em SP


Da Redação
brasil@eband.com.br

Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para o governo de São Paulo, o senador Aloizio Mercadante (PT) afirmou nesta segunda-feira que vai “vencer e governar São Paulo”. O petista participou de um comício na fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenciável Dilma Rosseff.

Durante o evento, Mercadante subiu em um caminhão de som e fez elogios ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, acrescentando estar do lado do presidente há 30 anos. "Foi aqui [São Bernardo do Campo] que projetamos o Lula para o Brasil. Hoje, somos uma nação que conquistou respeito internacional. Com Lula, nós fizemos melhor e para todos”, declarou o senador.

O evento também contou com discursos de Dilma e Lula, que cumprimentaram os trabalhadores pessoalmente e distribuíram panfletos. "Já faz muito tempo que não entrego panfleto, não sei se ainda sei como fazer isso. De qualquer forma, como vou perder o emprego no dia 1º de janeiro, tenho de começar a fazer alguma coisa", afirmou.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Vox Populi: Dilma tem 45%, Serra tem 29% e Marina, 8%


A candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, venceria no primeiro turno se a eleição fosse hoje, de acordo com a pesquisa Vox Populi/Band/iG divulgada nesta terça-feira. Dilma teria 45% das intenções de voto, contra 29% do presidenciável tucano, José Serra, e 8% da candidata do PV, Marina Silva. Para vencer a disputa no primeiro turno

Leia matéria completa em: http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/vox+populi+dilma+tem+45+serra+tem+29+e+marina+8/n1237751627973.html

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Oportunidades e conquistas da juventude brasileira

12/08/2010, Postado por http://www.galeradadilma.com.br/?p=4420

Nesta quinta-feira, 12/08, comemoramos o Dia Internacional da Juventude e, para marcar a data, lembramos algumas conquistas e direitos dos jovens.

No ano passado, a Organização das Nações Unidas (ONU), definiu que 2010 seria o Ano Internacional da Juventude. Ou seja, ótimo momento para discutir temas que podem influenciar a vida de pessoas com idade entre 15 e 29 anos.

A candidata à presidência Dilma Rousseff já demonstrou especial preocupação com brasileiros dessa faixa etária: “Os jovens são elemento fundamental em qualquer processo de construção de uma nação, uma sociedade”.

Assista ao depoimento do atual Secretário Nacional de Juventude, Beto Cury, que resume as principais conquistas da juventude durante o Governo Lula:

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Serra: Saúde, Educação e Segurança serão meu tripé

Marcos Coimbra, do Vox Populi, fala em nova fase de crescimento de Dilma e vitória no primeiro turno


Trechos de artigo do sociólogo Marcos Coimbra, presidente do instituto Vox Populi, publicado hoje no jornal Correio Braziliense:

“Hoje cerca de 80% dos eleitores são capazes de associar Dilma a Lula, mas menos de 25% dizem conhecê-la bem. Faltam 20% que sequer a conhecem e há uma larga fatia que somente sabe seu nome. Engana-se quem olha seus atuais 40% de intenções de voto como teto. (…)

Quando, a partir da semana que vem, a propaganda eleitoral começar e Lula passar a aparecer diariamente no programa e nos comerciais na TV e no rádio, Dilma deverá entrar em nova etapa de crescimento. (…)

Quem entende de eleição cada vez mais considera possível a vitória, em primeiro turno, da candidata de Lula.”
Autor: Tales Faria

domingo, 8 de agosto de 2010

Dilma conquista eleitores mais jovens e vence em quase todos os estratos do eleitorado


A pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta quinta-feira (5) mostra que a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, vence José Serra em todas as faixas etárias, mas é entre os eleitores mais jovens (16-17 anos) que ela abre a maior vantagem sobre o tucano: 50,5% a 18,2%.

Na estratificação por regiões, a petista dispara no Nordeste (58,4% a 33,5%), vence no Norte/Centro-Oeste, empata no Sudeste e perde apenas no Sul.

Dilma também vai bem nas intenções de voto por escolaridade e renda, perdendo só nos universos de nível superior e entre os mais ricos. Na divisão por gênero, ela abre 15 pontos entre os homens e seis entre as mulheres.

Confira os números:

Por regiões
Norte/Centro Oeste – Dilma 38,4%; Serra 34,1%
Nordeste: Dilma 58,4%; Serra 21,4%
Sudeste: Dilma 33,2%; Serra 33,5%
Sul: Dilma 37,1%; Serra 42,6%

Por gênero
Homens - Dilma 45,5%; Serra 30,9%
Mulheres - Dilma 38,1%; Serra 32,1%

Por faixa etária
16-17 anos - Dilma 50,5%; Serra 18,2%
18-24 anos - Dilma 39,8%; Serra 36,2%
25-29 anos - Dilma 44,0%; Serra 33,2%
30-39 anos - Dilma 42,9%; Serra 30,8%
40-49 anos - Dilma 40,5%; Serra 30,0%
50 ou mais - Dilma 39,9%; Serra 32,0%

Por escolaridade
Primário - Dilma 45,0%; Serra 29,9%
Ginasial - Dilma 43,9%; Serra 30,0%
Colegial - Dilma 40,0%; Serra 30,9%
Superior - Dilma 33,9%; Serra 39,5%

Por renda familiar
Até 1 salário mínimo - Dilma 48,6%; Serra 27,1%
De 1 a 5 salários mínimos - Dilma 41,8%; Serra 29,8%
De 5 a 10 salários mínimos - Dilma 37,1%; Serra 37,4%
De 10 a 20 salários mínimos - Dilma 33,3%; Serra 42,9%
Acima de 20 salários mínimos - Dilma 25,0%; Serra 58,3%

fonte : http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/eleicoes-2010-11/dilma-conquista-eleitores-mais-jovens-e-vence-em-quase-todos-os-estratos-do-eleitorado-14111.html

Dilma repudia polêmica sobre criação de dossiês do PT




Para defender-se das recentes polêmicas sobre criação de dossiês por petistas contra adversários, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, citou neste domingo o escândalo dos grampos das privatizações do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Se for fazer vinculação de denúncias de pessoas que integram governos, levantemos de todos e não só os meus. Me parece bastante eleitoreira essa tentativa de vinculação", disse a ministra.

"É possível que a imprensa levante tudo o que aconteceu em governos anteriores. Por exemplo, todos os grampos que ocorreram durante as privatizações no BNDES. Atingirão, por acaso, o candidato da oposição, o meu adversário, José Serra? Então acho que como aquilo não atinge, isso (dossiês) também não tem nada a ver com minha campanha", disse, durante uma visita na manhã deste domingo a uma feira em Ceilândia, no Distrito Federal.

A ministra referiu-se aos processos de privatização de estatais no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso na segunda metade da década de 90. Conversas telefônicas revelaram indícios de que houve irregularidades e esquemas para favorecer empresas. Neste domingo, Dilma foi questionada sobre reportagem publicada pela revista "Veja" neste fim de semana, em que Gerardo Xavier de Santiago, ex-assessor da Presidência da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), afirmou que o fundo virou uma "fábrica de dossiês" contra a oposição ao governo Lula.

Em junho, uma crise atingiu a campanha de Dilma depois da revelação de uma tentativa de elaboração de um dossiê, supostamente por pessoas ligadas à campanha dela, contra o candidato do PSDB, José Serra. Neste domingo, a petista repudiou as ligações feitas entre sua campanha e esses episódios, como o da Previ. "Eu não acredito que tenha algo a ver isso com a minha campanha. Porque até essa questão de alguém acusar alguém tem que ser provada. Mas de qualquer jeito eu não tenho nenhuma vinculação, minha campanha não tem nenhuma vinculação com a Previ", afirmou.

A petista criticou ainda reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de São Paulo mostrando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixará a seu sucessor um bolo de pagamentos pendentes de R$ 90 bilhões. Será um novo recorde, superando os R$ 72 bilhões de contas penduradas que passaram de 2009 para 2010, enquanto o ex-presidente Fernando Henrique legou a Lula a conta de R$ 22,6 bilhões.

"Querem comparar um governo regido pelo fundo monetário com um governo que está com o País crescendo a 7%. Proporcionalmente é mais emprego, política pública, mais saúde, melhoria nas condições da educação brasileira. Resto a pagar é investimento", disse Dilma. "Que história é essa de comparar restos a pagar de 2002 com o Brasil sem taxa de investimento, com queda violenta de atividade econômica, com uma crise fiscal violenta, com a inflação saindo do controle e com uma dívida externa que chegou a colocar o Brasil de joelhos diante do Fundo Monetário?", afirmou.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dilma-repudia-polemica-sobre-criacao-de-dossies-do-pt,592194,0.htm


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A verdadeira fábrica de dossiês

Não é novidade para ninguém esclarecido que o tão comentado dossiê do Serra é uma farsa. Preocupado com a ascensão de Dilma, os apoiadores de Serra e a mídia golpista tinham que iniciar o seu processo de “queimação” para tentar desestabilizar a campanha da petista. Ainda mais com tamanho crescimento de Dilma antes dos holofotes da Copa da África do Sul, cujas atenções serão fragmentadas entre as eleições e o futebol. Portanto, era necessário achar um motivo para tentar derrubar o crescimento petista antes do início da Copa.

A íntegra da matéria está em: http://douglasyamagata.blogspot.com/2010/06/verdadeira-fabrica-de-dossies.html

Direito de resposta

domingo, 1 de agosto de 2010

Dilma em Curitiba: Vamos vencer mostrando as realizações do governo Lula



Faltou lugar na Boca Maldita, espaço no centro de Curitiba dedicado às discussões e aos atos políticos, para tantos eleitores e militantes que foram ver o presidente Lula e sua candidata Dilma Rousseff na manhã deste sábado (31). Na falta de lugar no calçadão, as janelas dos prédios comerciais foram tomadas.

Dilma começou seu discurso com uma lembrança. Foi ali, na Boca Maldita, que os paranaenses ousaram ser livres e corajosos durante a ditadura militar. “Quando a mordaça caiu sobre o Brasil, aqui se ouviram vozes de homens e mulheres lutando pela democracia. Aqui é o espaço em que as pessoas demonstraram que são corajosas quando estão do lado correto”, afirmou Dilma.

A candidata lamentou que os adversários recorram ao medo para compensar a falta de projeto. Segundo Dilma, foi assim em 2002, na primeira eleição do presidente Lula. Em 2010, não está sendo diferente.

“Temos de repudiar aqueles que diante da primeira ameaça, da possibilidade de perderem seus privilégios, ameaçam com o medo. E tentam transformar o medo não apenas numa forma rebaixada e desqualificada de fazer política, mas para substituir a ausência de projeto”, disse a candidata.

Ela acrescentou: “Chegaram a dizer que o Brasil ia parar se o presidente Lula fosse eleito. Naquela época, a esperança venceu o medo. Hoje, nós vamos vencer o medo com as realizações do governo Lula.”

Volta para o Nordeste

Para Dilma, o comício na Boca Maldita foi, na verdade, a celebração da “revolução pacífica” feita pelo governo Lula. Lembrando a ida do presidente ainda criança para São Paulo, deixando a pequena Garanhuns, no interior do Pernambuco, para trás, a candidata disse que o caminho inverso foi construído e já pode ser trilhado.

“O caminho da volta de milhões de nordestinos para o Nordeste pode ser feito, porque lá tem trabalho e oportunidade", comemorou Dilma.

Este Brasil de oportunidade, segundo Lula, está nas mãos, no caráter e na dignidade de Dilma. O presidente afirmou que seu governo procurou mudar a cultura do preconceito contra as mulheres. O cartão do Bolsa Família é entregue para a mulher, assim como a posse da casa adquirida pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

"Obviamente, está cheio de homem bom, mas, no fundo, por melhor que seja o homem, raramente a gente consegue ter o mesmo afeto que uma mãe tem", explicou.

Para o presidente, Dilma está preparada para a longa caminhada necessária “para consertar o que a elite fez em 500 anos”. “Transformar o Brasil em uma nação justa não é um passe de mágica”, afirmou Lula, emendando um conselho a sua sucessora: “Governar, Dilma, qualquer um faz. Você tem é que cuidar desse povo.”

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O PT pensa o Brasil grande!


Herança Econômica
por Marcio Pochmann

Nos últimos 8 anos, o país assumiu um eixo social-desenvolvimentista.

O fato de o governo Lula não ter se distanciado do tripé da política macroeconômica introduzido na crise cambial de 1999, por meio do sistema de metas de inflação, do regime de câmbio flutuante e da manutenção de superávits primários nas contas públicas, permite a analistas identificados com o pensamento neoliberal difundir a versão de continuidade dos princípios econômicos estabelecidos pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Sem negar existirem sinais de persistência de alguns poucos aspectos do arcabouço macroeconômico do fim da década de 90, o presente artigo procura identificar elementos de superficialidade e reducionismo na compreensão do tripé da política econômica maior, promovida pelo governo Lula, em torno da retomada do projeto nacional de desenvolvimento social, econômico e ambiental. Quatro são os aspectos considerados para a análise a respeito da herança do atual governo, conforme citados a seguir:

Economia do desenvolvimento

O desenvolvimento foi imaginado como espontâneo e como naturalmente oriundo das livres forças do mercado pelos governos neoliberais dos anos 90, indicando que bastaria alcançar a estabilidade monetária para que o Brasil simplesmente retornasse ao ciclo da expansão econômica. Assim como no regime militar, que tinha como meta central crescer o bolo da economia para só depois reparti-lo, os governos neoliberais da década de 1990 focaram a estabilidade monetária como um fim em si mesmo. Privatizar sem critério, murchar o Estado nos seus pontos vitais, abrir ainda mais e de graça o setor produtivo ao capital forâneo e apropriar-se de mais renda dos pobres por meio do brutal aumento da carga tributária faziam parte do ataque anti-inflacionário que deveria automaticamente resultar no crescimento econômico. Em vez do desenvolvimento, assistiu-se à regressão social, econômica e ambiental do Brasil, com a queda do 8˚ posto econômico mundial, em 1980, para o 14°, em 2000, e a subida no ranking do desemprego global (do 13˚ posto, em 1980, para o 3˚, em 2000). Ao mesmo tempo, houve um dos maiores processos de concentração de renda e riqueza, decorrido da geração do expressivo endividamento do setor público ( de 1/3, em 1993, para 55% do PIB, em 2002), do aumento de 10% da carga tributária em relação ao PIB, e da transferência do patrimônio público para grandes grupos privados nacionais e estrangeiros equivalente a 14% do PIB, com demissão de mais de meio milhão de trabalhadores. O resultado disso foi a queda na participação do rendimento do trabalho de 50% do PIB para menos de 40%, com crescente exclusão social.

A recuperação do papel do Estado a partir do governo Lula mostrou-se essencial para que o Brasil pudesse retornar à luta pela superação do subdesenvolvimento, cujos resultados positivos começaram rapidamente a aparecer com o crescimento econômico duas vezes maior do que na década de 1990 (com a consequente volta ao posto de 9˚ PIB mundial), combinado com a redistribuição da renda, sobretudo na base da pirâmide social, e elevação da participação do rendimento do trabalho na renda nacional (44% em 2010). Para isso, foi necessário recompor as empresas e bancos estatais, ampliar o universo de funcionários públicos por substituição dos terceirizados na execução das políticas de Estado e inovar as ações públicas, como nos casos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para infraestrutura, do Programa Nacional de Habitação Popular (Minha Casa, Minha Vida), da exploração do petróleo no pré-sal, do alargamento da saúde, da educação, da eletrificação, entre tantos outros exemplos. O Brasil emergiu com vontade própria, e a capacidade de se reorganizar em torno de um novo projeto de desenvolvimento nacional foi liderada por importante convergência política conduzida pelo governo Lula.

Economia Social

De forma inédita, o Brasil constrói os rumos da moderna economia social, cada vez menos subordinada ao econômico e protagonista de um dos principais pilares do novo projeto de desenvolvimento nacional. Nos anos 1990, era dito que o Brasil não poderia elevar o salário mínimo – pois geraria mais informalidade e desemprego no mercado de trabalho -, muito menos avançar nos programas sociais, que levariam à quebra da Previdência Social e à desorganização das finanças públicas, e que, ainda, somente a desregulamentação das leis sociais e trabalhistas permitiria fazer com que as empresas contratassem mais trabalhadores. Esses pressupostos neoliberais viraram mitos nos últimos anos, uma vez que o salário mínimo registrou aumento de quase 54% em termos reais, com queda sensível no desemprego e na informalidade da mão de obra ocupada. A despeito da ampliação da cobertura e dos valores pagos aos aposentados e pensionistas, da incorporação de mais de 12 milhões de famílias no programa Bolsa Família e da inclusão bancária e creditícia de milhões de brasileiros, o endividamento público caiu de mais de 55% do PIB, em 2002, para cerca de 40% do PIB, em 2010. Simultaneamente, a pobreza caiu mais de 30% desde 2003 e o Brasil conseguiu voltar ao leito da forte ascensão social para milhões de brasileiros, após mais de duas décadas de congelamento das oportunidades educacionais e de renda e ocupação.

Atualmente, a dinâmica da economia nacional encontra-se associada ao comportamento do gasto social, que representa mais de 22% do PIB (em 1985 era de 13,5% do PIB) e é responsável pelo fortalecimento do setor privado na produção de bens e serviços adequados à crescente demanda decorrente do processo de inclusão de enormes segmentos tradicionalmente excluídos. Assim, o gasto social, ao mesmo tempo em que representa uma ferramenta fundamental na promoção da coesão da sociedade brasileira, torna-se cada vez mais o multiplicador da incorporação pelo mercado de consumo. Distribuir para ampliar os horizontes da economia e fazer crescer mais rapidamente a renda para redistribuí-la menos desigualmente configuram a singular experiência de liderança mundial, sobretudo após a crise internacional de 2008, que tem no Brasil, na Índia e na China os propulsores do novo desenvolvimento internacional.

Economia Interna

Na crise da dívida externa (1981-1983), o lema governamental adotado – exportar é o que importa – dizia respeito à condição de país atolado em compromissos com o pagamento internacional. Na época, a redução do consumo interno para gerar excedentes exportadores transferiu para o exterior uma parcela importante das fontes de dinamismo interno, assim como a ênfase gerada na inundação de oferta interna dos bens e serviços por meio da redução tarifária, altos juros reais internos e câmbio valorizado, conduzidos pelo Plano Real (pós 1994), promoveu o processo antecipado da desindustrialização do setor produtivo nacional. Mesmo com os espasmos de crescimento da economia nacional, na segunda metade da década de 1990, não houve expansão do emprego formal, enquanto a renda interna vazou para o exterior, com o consequente aumento da presença de importados e decréscimo das exportações geradoras dos elevados déficits comerciais.

O governo Lula rompeu com o passado, pois substituiu o déficit pelo superávit comercial ao mesmo tempo em que fez do mercado interno a principal fonte do presente dinamismo da economia nacional. Para isso, fortaleceu gradualmente a gestão operacional e técnica do Estado, paralisando a privatização e reativando o planejamento reorganizador do investimento público e da coordenação das expectativas do setor privado. O resultado direto foi a transição da macroeconomia da financeirização da riqueza para o produtivismo das obras de infraestrutura e de alargamento da produção nacional em consonância com a elevação do consumo, sobretudo dos segmentos de menor renda, sem efeitos inflacionários. Na crise internacional do fim de 2008, o Brasil foi um dos últimos a ser contaminado e um dos primeiros a superá-la, pois tinha manejo e ousadia para fazer políticas contracíclicas (redução dos tributos e juros, com aumento do crédito público e das políticas de garantia de renda) que evitaram o pior, especialmente o deslocamento do ônus para os mais pobres, conforme verificado até então. Nas crises internacionais anteriores (1981-1983, 1990-1992 e 1998-1999), o Brasil adotou políticas pró-crise (aumento dos tributos e juros, com a contração do gasto e do crédito público) que aprofundaram o sofrimento humano e tornaram a economia nacional mais dependente do exterior.

Economia Externa

A trajetória do Brasil devedor externo permaneceu inalterada por duas décadas após a crise da dívida de 1981-1983. Foram vários acordos e cartas de intenções firmados com o FMI, inclusive em 1999 e 2002, que colocaram o país numa situação rebaixada em termos internacionais. Além da dependência dos organismos financeiros multilaterais, o país não registrava condições de acumular reservas externas, o que o tornava presa fácil dos crescentes movimentos especulativos da economia global. Tanto assim que na moratória russa, em 1998-1999, o Brasil detinha menos de 25 bilhões de dólares de reservas externas e teve de recorrer a um vexaminoso acordo com diversos organismos internacionais.

Neste governo, o Brasil equacionou os históricos problemas de vulnerabilidade externa. De devedor, passou à posição de credor internacional (com empréstimos de recursos inclusive ao FMI), bem como multiplicou por dez vezes a soma das reservas externas (atualmente de 250 bilhões de dólares). Com isso passou ileso por qualquer movimento especulativo gerado na crise internacional de 2008 e se reposicionou positivamente em termos de inserção internacional. Não apenas favoreceu a integração sul-americana e do Mercosul, com o abandono do projeto dominador estadunidense da Alca, como ampliou decisivamente a quantidade de parceiros comerciais na África, na Ásia e no Oriente Médio, que o tornou menos dependente das vendas externas aos países ricos (vide o exemplo mexicano). Nos organismos internacionais vem exercendo cada vez mais uma posição de liderança até então desconhecida, o que faz da economia externa brasileira referência galvanizadora do protagonismo soberano e integrador de cooperação técnica crescente com outras nações.

Dessa essência, observada em termos de mudança profunda na economia do desenvolvimento, social, interna e externa, constata-se o eixo social-desenvolvimentista do governo Lula, estruturalmente diferenciador da mera aparência do tripé da política econômica da estabilização perseguido desde 1999.

Publicado pela Revista Cult – Ano 13 – n˚ 148
enviado por Jotamorim

http://redecastorphoto.blogspot.com/2010/07/heranca-economica.html
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